To Whom It May Concern,
Começo a ter de me confrontar com a minha "humanidade". Faz pouco sentido? Vou tentar explicar...
Já de há uns anos para cá é frequente ouvirem-me afirmar - normalmente quando colocado com a questão: "tu não páras?" ou "tu não precisas de dormir" ou a minha favorita, "como é que trabalhas tantas horas e andas por aqui bem disposto a dançar" - que eu sou feito da mesma matéria que os super heróis. Simples e verídico.
A questão é que tenho perdido forças. E sinceramente? Ainda bem. Os limites não têm de ser sermpre "para cima", aprende-se muito quando se "vai abaixo".
Até porque o regresso como fénix renascida é sempre incrível em termos de melhoria, de crescimento e de novos limites.
Mas tenho mesmo de parar de achar que sou invencível. De melhorar. De emagrecer. De tratar de mim. De quebrar ciclos. De ser mais eu, o eu que eu sempre fui, sempre quis ser e que tanto me impediram. Sem desculpas, apenas porque sim.
Peço desculpa - de forma não muito sentida pela primeira vez - a quem se sentir desiludido ou a quem defraudar expectativas habituais sobre eu ser SEMPRE um pilar, um porto seguro, um protector ou mesmo alguém que está SEMPRE lá e sempre bem disposto, e sempre tudo o que se espera...
Como diria um povo que eu adoro: "Não vai dar. Não vai dar mesmo."
Mas... (há sempre um mas...)
Vou estar "mais e melhor" para menos pessoas que são mais importantes e que merecem.
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