quarta-feira, 8 de outubro de 2008

The Man Rules

People of This World,

Apenas e só porque está hilariante. Mas também porque tem muito, mas muito de verdade ;)

At last a guy has taken the time to write this all down
We always hear ' the rules '
From the female side.
Now here are the rules from the male side.

These are OUR rules!
Please note.. these are all numbered '1 '
ON PURPOSE!

1. Men are NOT mind readers.

1. Learn to work the toilet seat.
You're a big girl. If it's up, put it down.
We need it up, you need it down.
You don't hear us complaining about you leaving it down.

1. Sunday sports : It's like the full moon
or the changing of the tides.
Let it be.

1. Crying is blackmail.

1. Ask for what you want.
Let us be clear on this one:
Subtle hints do not work!
Strong hints do not work!
Obvious hints do not work!
Just say it!

1. Yes and No are perfectly acceptable answers to almost every question.

1. Come to us with a problem only if you want help solving it. That's what we do.
Sympathy is what your girlfriends are for.

1. Anything we said 6 months ago is inadmissible in an argument.
In fact, all comments become Null and void after 7 Days.

1. If you think you're fat, you probably are.
Don't ask us.

1. If something we said can be interpreted two ways and one of the ways makes you sad or angry, we meant the other one

1. You can either ask us to do something
Or tell us how you want it done.
Not both.
If you already know best how to do it, just do it yourself.

1. Whenever possible, Please say whatever you have to say during commercials..

1. Christopher Columbus did NOT need directions and neither do we.

1. ALL men see in only 16 colors, like Windows default settings.
Peach, for example, is a fruit, not A color. Pumpkin is also a fruit. We have noidea what mauve is.

1. If it itches, it will be scratched.
We do that.

1. If we ask what is wrong and you say 'nothing,' We will act like nothing's wrong.
We know you are lying, but it is just not worth the hassle.

1. If you ask a question you don't want an answer to, Expect an answer you don't want to hear.

1. When we have to go somewhere, absolutely anything you wear is fine...Really .

1. Don't ask us what we're thinking about unless you are prepared to discuss such topics as Rugby , or Football, or golf, or Sex .

1. You have enough clothes.

1. You have too many shoes. Men have three pairs of shoes maximum. What on earth makes you think that we'll know which pair of yours go best with any particular outfit?

1. I am in shape. Round IS a shape!

1. Thank you for reading this.
Yes, I know, I have to sleep on the couch tonight;
But did you know men really don't mind that? It's like camping.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Respect

People of This World,

Porque depois de um almoço divertido, próximo e profundo, enviou-me isto.

"Quem nunca curtiu uma paixão
Nunca vai ter nada, não

Não há mal pior
Do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa
É melhor que a solidão"


Obrigado a ti. Obrigado ao Vinicius ;)


domingo, 5 de outubro de 2008

...

People of This World,

I've always hated starting "these" posts. The kind that I don't exactly know what I'm going to write, but I know exactly why I'm writing them.

(and will please someone explain wtf this version of me, the renaissance version, is attracted to write in English!?)

Vou contrariar-me na língua, e já agora contrariar vontades, desejos, sentimentos e atitudes.

As coisas são simples. Demasiado até. 

Poderias ser tudo. Tudo aquilo que sabes que queres ser, tudo aquilo que sempre quiseste ser.
Poderias ter tudo. Tudo o que vês ao teu alcance, tudo o que começas a ter e julgas que não está lá.
Poderias viver o teu potencial. Concretizá-lo, torná-lo real, deixar de ser apenas uma ideia, passar a ser o teu dia-a-dia.
Poderias ser tu. Essa mesmo, a que vive por trás de um sorriso envergonhado, de um olhar lindo, de ideias pré-concebidas de alguém que diz que nada sabe mas que acha que sabe tudo.
Poderias fechar um capítulo. Para viver outro incomparável, assustador mas teu, nosso mas teu.
Poderias e podes.

Só que desta vez escrevo com certezas. Cansado de dúvidas, do meu próprio vaivém que me pautou noutro ciclo, noutra fase, agora vivo à luz da minha paixão, de uma clarividência que apesar de dolorosa é acolhedora. Porque é sincera, forte, porque estou a vivê-la com todos os meus sentidos apurados e isso é uma experiência ao alcance de poucos.

Ou seja, e porque como disse acima estou numa de contrariar TUDO, excepto a serenidade com que me tenho presentado, já o poeta dizia e transcrevo humildemente:

"Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas
e não se cumpriram.

Por que sofremos tanto por amor?

O certo seria a gente não sofrer,
apenas agradecer por termos conhecido
uma pessoa tão bacana,
que gerou em nós um sentimento intenso
e que nos fez companhia por um tempo razoável,
um tempo feliz.

Sofremos por quê?

Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer
pelas nossas projecções irrealizadas,
por todas as cidades que gostaríamos
de ter conhecido ao lado do nosso amor
e não conhecemos,
por todos os filhos que
gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,
por todos os shows e livros e silêncios
que gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados,
pela eternidade.

Sofremos não porque
nosso trabalho é desgastante e paga pouco,
mas por todas as horas livres
que deixamos de ter para ir ao cinema,
para conversar com um amigo,
para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe
é impaciente connosco,
mas por todos os momentos em que
poderíamos estar confidenciando a ela
nossas mais profundas angústias
se ela estivesse interessada
em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu,
mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos,
mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós,
impedindo assim que mil aventuras
nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e
nunca chegamos a experimentar.

Como aliviar a dor do que não foi vivido?

A resposta é simples como um verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!!

A cada dia que vivo,
mais me convenço de que o
desperdício da vida
está no amor que não damos,
nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca,
e que, esquivando-se do sofrimento,
perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional."

Carlos Drummond de Andrade

Enfim... Tenho, (já tive de resto alguns ao escrever este post, ou nos momentos cada vez mais prolongados que tenho passado comigo mesmo), e terei concerteza, mais uns de vazio total e absoluto, em que parece que passou um vento gelado pelo estômago, que vou cair para um abismo, por segundos. Pensar em tudo isto que não deveria pensar. Só que são momentos de fraqueza, porque o sorriso interno, quente, de quem fez a coisa correcta e que confia no destino.

Sem poder deixar de repetir, porque talvez se o fizer suficientemente ganhe mais força prática do que teórica, é sensacional ter ultrapassado uma barreira de intensidade de paixão, amor e respeito, suficientemente altruísta para perceber que... não, não vale a pena escrever isto... sorry, no need. 

Why? Because you spoilt it when a simple, pathetic, looser-ish and lust oriented flirt gained importance over "all this".

PS - And of course, ironic and so the wound goes in deeper, the gorgeous, admired Lady Jocelyn is constantly smiling at me from the TV and harassing my thoughts. 
"She makes me feel like a poet, but I sound like an idiot"

Bola de Meia

People of this world,

Tenho um sentimento de opostos por esta música. 
Adoro-a tanto quanto a odeio. 
Detesto-a tanto quanto me apaixona.

É incrível pela letra, pela "voz de violão do cara", por ser do Seu Jorge.

É tenebrosa pelo momento que me leva a ouvi-la.

Espero que gostem dela tanto quanto eu a odeio. À música entenda-se. Porque eu adoro-a, a ela entenda-se.





Tanto tempo pra pensar
Mas no meio na correria acho que não deu
Eu tentando concertar a nossa história
Mas sem a sua ajuda, não aconteceu

Acontece que se fosse esperta
E desse tempo ao tempo
Não seria assim
Sugando tudo o que tenho de forças
Eu ja não estou querendo mais você pra mim

Infelizmente é assim
Termina-se uma história
Que a gente mal começou
Se tomasse cuidado com meus sentimentos
Talvez meu coração ainda fosse seu

Esse final não me agradou
E o nosso entendimento
Não aconteceu
Eu que lutei um dia pra te ter ao meu lado
Agora eu te confesso
Quem não quer sou eu

Fui eu quem te dei
O primeiro beijo
O primeiro toque
A primeira canção
Se realmente quer ficar comigo
Não faz bola de meia com meu coração.

. Seu Jorge - Bola de Meia

domingo, 27 de julho de 2008

The Pursuit of Happyness

People of this world,

Com menor frequência do que desejaria, mas cumpro a vontade de escrever, de pensar, de transmitir em palavras o que os sentimentos ou os actos não têm conseguido sempre fazer.

Cruzei-me com uma quote que gerou em mim um pensamento e uma recordação:

"There are lots of ways of being miserable, but there's only one way of being comfortable, and that is to stop running round after happiness. If you make up your mind not to be happy there's no reason why you shouldn't have a fairly good time."
Edith Wharton, The Last Asset, 1904
US novelist (1862 - 1937)

Como vai precisamente ao encontro de algo em que acredito piamente, desde há relativamente pouco tempo, gostei do sorriso que ler este quote, aquele sorriso de quem reconhece algo que nunca viu antes (se me é permitida a expressã0).

A felicidade não é mesmo um destino. Ou tão pouco algo para o qual se "trabalha" para alcançar. Não é uma meta. Está na viagem, no dia-a-dia, nos pequenos momentos. É verdadeiramente algo que se analisa ao longo de uma linha temporal, algo que surge por vezes quando menos esperamos, e que pode durar meio segundo ou um fim-de-semana inteiro.

Fazendo este exercício torna-se mais fácil de perceber ;)

Se morresse hoje, ao longo de toda a minha vida fui alguem feliz? Sim, diria que o balanço era positivo, não muito, mas claramente positivo.

Se dos 19 a0s 23 fui feliz? Não. De todo. Foram os piores anos da minha vida, e apesar de altamente definidores e que hoje lhes devo e retiro muito das maiores lições da minha vida, mas "feliz" não fui.

Mas e quando estou à mesa com os meus melhores amigos e um deles diz uma barbaridade épica? Ou quando aquele filme (ver abaixo mas é um de vários) me acompanha durante duas horas; Aquele sorriso timido de uma "desconhecida" que se vai "conhecendo"; A música inebriante que saiu ontem à noite; and so on and so on... Acho que já dá para perceber o que quero dizer, o que sinto, aquilo em que acredito.

A felicidade é feita de momentos. Observem-nos mais. Stop and acknowledge them. Cherish them. Nurture them. Make them reproduce ;) But above all? Convince yourself that they're the ones that should lead the decisions in your life...
(e sem "caguice" nenhuma, até acho que esta frase tem quote potential!! Acho que vou mandar para o iGoogle! hehehehe)

Mas entretanto fica aqui o conselho de um filme, já visto há muito tempo, baseado numa história verídica, e que explica que o título deste post não tem uma "gralha" ;)

Enjoy - http://www.imdb.com/title/tt0454921/

PS - Estou na dúvida se este "puto" (filho do Will Smith) não ganha ao "puto" do Jerry McGuire em amorosice!! LOL. But that's just me being delico-doce. I promised I'd stop. Sorry ;)

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Ch-Ch-Changes

People of this world,

Mudança. Change. Cambiar. Changer. Cambiare.

Algo que inconscientemente temi na minha juventude (ahh.. spoken like a true old man), da qual fugia, a qual evitava, e que nestas últimas e próximas semanas será claramente o mote para a minha vida (e num "pequeno pormenor carnal" talvez até por mais tempo).

E por isso partilho este "mestre", que no já longiquo mês de Novembro me proporcionou com um dos concertos mais intensos e surreais da minha vida, convosco. Enjoy.



«Não vou lamentar, o que passou passou
Eu vou embora, meu tempo acabou
Tenho muita coisa para descobrir
Eu sinto muito mas tenho que ir
Vou indo porque nada mais me prende aqui
É o final do show
E não fique magoado porque vou partir
É só o jeito que eu sou

Changes lá vem meu trêm
Vem meu trêm
To saindo fora porque eu vou me dar bem
Changes lá vem meu trêm
Vem meu trêm
Sei que tá na hora e eu vou me dar bem
Sempre em frente, nunca pra trás

Não é por nada não mas vou me divertir
Enquanto a vida assim permitir
Só procurar, fazer amigos do bem se precisar, ajudar tb
E agora a liberdade e o horizonte
Só voce não sacou
Nova york, ipanema ou Hong Kong
É nessa ai que eu tô

Changes lá vem meu trêm
Vem meu trêm
Tô saindo fora porque eu sei que vou me dar bem
Changes lá vem meu trêm
Vem meu trêm
Sei que tá na hora e eu vou me dar bem
Sempre em frente, nunca pra trás

Livre eu me sinto, sublime
Gente mais gente
O mar e o céu azul

Changes lá vem meu trêm
Vem meu trêm
Tô saindo fora e eu sei que vou me dar bem
Changes lá vem meu trêm
Vem meu trêm
Tô saindo fora e eu sei que vou me dar bem
Sempre em frente, nunca pra trás
Sempre em frente, nunca pra trás»


Changes . Seu Jorge

The Comeback?

People of this world,

Vou tentar. Prometo. Não sei bem porquê, ou melhor, até sei mas estou a fazer género :)
(o sentido de humor ou as tentativas frustadas de ser engraçado ainda cá estão... quiça nem tudo está perdido! hehe)

Só que não estou a conseguir... ainda :)

Ando com uma vontade enorme só que por alguma razão o receio está a castrar-me a veia criativa. Imagino, planeio, sonho, desejo. Fico, permaneço, não arrisco, (sobre)vivo.

Quero muito. Tanto. Agarrar, tocar, sentir, beijar, fazer sonhar, lançar-me e parar só quando estiver exausto, ou não... não parar nunca, sentir cada vez mais vontade de fazer, de aprender, ensinar, partilhar...

Tenho de perceber. Ou se calhar não. Deixo só que aconteça. Afinal de contas farto estou eu de nem sequer "escrever" por achar que não vai sair nada de jeito.

Mas vou tentar, pelo mero exercício literário (lá está: género outra vez):

"There's just something about that smile that has always made me shiver, don't know if it's because the eyes always serve it company, or just because the energy that comes from within is of a kind I have rarely - or never - come across.

The truth is it keeps growing. It doesn't stop. And I'm not talking days here, I'm talking hours, minutes, seconds, moments. Moments that take my breath away, moments we breath into each other, that lips entwine and hug, tongues dance and taste, breaths increase and soothe, and it grows.

So my mind wanders away and away. How would it be to fulfill dreams, to create new ones, to live others, to share those that control my life, or just to dream that which my life creates? Would expectations blow minds away? Would they just serve as dangerous comparisons? Or maybe lets simplify and things would have that magical touch, that unforgettable blissful nano second in which you smile from within, your body warms up, your knees tremble, the butterflies flutter and you hear music in your mind, that same mind that had wandered off is back, for that nano second, in which all you whisper to yourself is: this is just right.

Doubts run away. Fear is not part of your vocabulary. Sadness is a lost sunken feeling.

So I smile again as I read these lines. Not because it made me remember of something from the past, no no, not at all. But because it made me long for something in the future, that may be as close, but as far, as the present."

Vou dormir que o meu mal é sonho.

E regressei. De facto regressei, depois de seis meses de ausência, mas de muita muita presença na minha vida e na dos outros. Até porque talvez tenham sido dos mais definidores "de sempre".

Hope you missed me. I missed me.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

A propósito...

People of This World,

«The very purpose of existence is to reconcile the glowing opinion we have of ourselves with the appalling things that other people think about us.»
- Quentin Crisp

Só porque fecha com chave de ouro o post anterior.

Mas mais porque não resisto a "mandar a boca" a quem sinta que esta frase se adequa no vice-versa:

«The very purpose of existence is to reconcile the appalling opinion we have of ourselves with the glowing things that other people think about us.»

Que bestialidade... :)

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Have no idea

People of This World,

Minto no subject. Sei bem o que gostaria de aqui escrever mas sei ainda melhor que não posso.

A problemática do bloguista (se é que posso ter a presunção de me assumir como tal tendo em conta a pouca regularidade com que tenho escrito) é simples: O que é que se pode escrever sobre a nossa vida? Até onde nos devemos revelar, ou devemos deixar-nos sermos revistos nestas linhas?

Sei que a minha intimidade termina onde a dos outros começa (até ficou com piada esta frase! Pela mera troca de "liberdade" por "intimidade"... que belo momento de inspiração! E que insuportável momento de falta de modéstia...) e é ai que se situa a minha dificuldade em escrever sobre a minha vida quando me encontro em plena partilha da mesma com quem gosto e admiro mas acima de tudo respeito a todos os níveis.

E que implicação tem tudo isto na minha escrita? Fácil. Quando estou a viver os melhores momentos (ou os piores, mas desses prefiro que a minha história não reze) não escrevo sobre eles. Parece ridiculo. Parece e é. Pelo simples facto que acabei de reduzir a importância - todavia eternamente relativa - destas linhas ao seu mínimo possível e imaginário.

Só que já me começo a aperceber porque é que vim "aqui" hoje, a estas horas pouco saudáveis, neste momento pré-sonho, pré-descanso, pós dias passados na "minha" Londres.

Sou percepcionado como excessivamente egocêntrico.
E repito:
Transmito que sou confiante demais.
E "je dirais même plus" (dupont et dupont):
Consideram-me, com razão parcial, um arrogante.

Tenho, quero, vou mudar. Não pelo simples facto de o fazer, ou porque devemos todos cair num padrão de normalidade que não interfira com personalidades mais susceptíveis a ficar ofendidas, mas porque quem me chamou à atenção para este facto é alguem por quem nutro um carinho único, uma admiração muito grande, e um sentimento muito especial.

Só que não fiquei apenas por ai. Ela (ela quem? A cadela? hehe) despoletou todo o processo que me levou a tentar perceber por que é que o faço, por que é que o sou.

Não sei se cheguei à conclusão certa, mas aqui vai uma tentativa de auto análise meets psicoterapia domiciliária:

Sinto-me em avaliação constante. Por comparação ou não, por contra posição, isso já não sei. Mas sei que passa precisamente por isto. Por achar que de alguma forma estou sempre a ser avaliado, a ser "put to the test". Seja pela vida nos momentos familiares contra-natura que tive, ou no "trabalho", seja nesta situação, seja noutra altura qualquer, mas a verdade é que tenho a sempre presente sensação que, nem que seja por mim mesmo, estou sempre a ser avaliado.

Soa-me ridiculo. Até acredito que o seja.

Só que é verdade. Aprendi a defender-me desta forma, e se em certas alturas ou momentos pode ser das melhores armas, noutras começo a assumir (e foi perante ti que o fiz totalmente pela primeira vez) que tenho de me moderar.

E curiosamente, tenho de o fazer, pelo simples facto de que, sem falsas modéstias ou querendo parecer esquizofrénico e totalmente contraditório, eu sou uma optima pessoa. Sou um bom gajo, um excelente amigo, um incrível namorado, um sempre em evolução profissional, an all round nice guy with a twist of lemon on top. Desculpem, não volta a acontecer, but it's true I tell you, it's true ;)

Mas terminando o raciocinio dado que assumo que no meio de um momento totalmente Oscar Wildesco o sentido de tudo isto se possa ter perdido:
Não preciso de me posicionar como "mais-qualquer-coisa-do-que", ou sequer mencioná-lo, porque os actos têm sempre de falar por si. E eu sou suficientemente interessante através do que faço para ter de o melhorar na forma como o contei.

Confusos? Eu não. E ainda bem, porque eu escrevo por mim! hehe

Ah, mas fica, pela melhor das razões, pela essência deste post, ou mesmo para decifrar tudo o que aqui não ficou claro, este excerto adequadíssimo dum filme delicioso:




PS - Não deixo de ser fã do Mourinho ou ter como herói o Oscar Wilde! :)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

A Message

People of This World,

Um texto que recebi e que não podia estar mais em sintonia com o meu estado de alma:

A Message by George Carlin:

«The paradox of our time in history is that we have taller buildings but shorter tempers, wider Freeways , but narrower viewpoints. We spend more, but have less, we buy more, but enjoy less. We have bigger houses and smaller families, more conveniences, but less time. We have more degrees but less sense, more knowledge, but less judgment, more experts, yet more problems, more medicine, but less wellness.
We drink too much, smoke too much, spend too recklessly, laugh too little, drive too fast, get too angry, stay up too late, get up too tired, read too little, watch TV too much, and pray too seldom. We have multiplied our possessions, but reduced our values. We talk too much, love too seldom, and hate too often.
We've learned how to make a living, but not a life. We've added years to life not life to years. We've been all the way to the moon and back, but have trouble crossing the street to meet a new neighbor. We conquered outer space but not inner space. We've done larger things, but not better things.
We've cleaned up the air, but polluted the soul. We've conquered the atom, but not our prejudice. We write more, but learn less. We plan more, but accomplish less. We've learned to rush, but not to wait. We build more computers to hold more information, to produce more copies than ever, but we communicate less and less.
These are the times of fast foods and slow digestion, big men and small character, steep profits and shallow relationships. These are the days of two incomes but more divorce, fancier houses, but broken homes. These are days of quick trips, disposable diapers, throwaway morality, one night stands, overweight bodies, and pills that do everything from cheer, to quiet, to kill. It is a time when there is much in the showroom window and nothing in the stockroom. A time when technology can bring this letter to you, and a time when you can choose either to share this insight, or to just hit delete...
Remember; spend some time with your loved ones, because they are not going to be around forever.
Remember, say a kind word to someone who looks up to you in awe, because that little person soon will grow up and leave your side.
Remember, to give a warm hug to the one next to you, because that is the only treasure you can give with your heart and it doesn't cost a cent.
Remember, to say, "I love you" to your partner and your loved ones, but most of all mean it. A kiss and an embrace will mend any hurt when it comes from deep inside of you.
Remember to hold hands and cherish the moment for someday that person will not be there again.
Give time to love, give time to speak! And give time to share the precious thoughts in your mind.
AND ALWAYS REMEMBER:
Life is not measured by the number of breaths we take, but by the moments that take our breath away.»

Está sensacional. Com ritmo, com uma forma só ultrapassada pelo seu excelente conteúdo.

Adequa-se a este blog, ao seu significado, e ao seu humilde autor de uma forma impressionante. De resto basta ver que a frase final é "só" um dos meus quotes preferidos de sempre num filme que acho hilariante: "Hitch".

Espero que tenham gostado tanto como eu.

Peace.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Maybe... just maybe...

People of this world,

«Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém.
Posso dar apenas, boas razões para que gostem de mim e ter a paciência para que a vida faça o resto...»
(William Shakespeare)

Sou fã incondicional deste senhor de Stratford-upon-Avon e cruzei-me com esta frase algures onde não devia, mas confesso que pelo timing decidi pô-la aqui.

Infelizmente não a encontrei em "thy fabulous olde English" mas pela pertinência tive de ir pelo Plano B e postá-la na mesma!

Apesar da passividade inerente à postura sugerida nesta citação - uma passividade com a qual discordo em absoluto na vida - não deixo de concordar em absoluto com Mr. Shakespeare. De facto se há algo que aprendi muito recentemente é que em relação ao amor - o verdadeiro e cada vez mais raro amor - ele existe, ocorre, surge, naquele momento chave, ou então é uma guerra perdida, de batalhas sangrentas e dolorosas.

Mas gosto da citação acima de tudo pela segunda parte. Por aquela que muito recentemente adoptei, me atrevi a ler, me atrevi a assumir.

E hoje em dia acredito plenamente que deve ser de mim, da minha pessoa, que têm de sair "as boas razões para que gostem de mim". Estão em mim as razões para estar bem, para poder ser apaixonante e simultaneamente poder me apaixonar "in return"... e o resto?

Bem o resto é a tal da paciência, "só", mas dessa tenho para dar e vender... ou já tive... ui, agora não sei... não, não, paciência eu tenho, então se for para ter "o" amor desse "alguem", é garantido.

(Da próxima prometo ser mais "mais" ;)

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

The Science of Sleep

People of This World,

Há maneiras de começar o ano que podem ser mais ou menos ideais, que vão pautar o meu mote de campanha 2008 de querer pensar MAIS em mim (numa óptica não egocêntrica, numa perspectiva de evolução interna), alinhadas ou holísticamente perfeitas... e depois há momentos como estes.

Nem quero entrar em grandes pormenores sobre a envolvente, mas sendo curto e incisivo digo apenas que a companhia era a ideal (como já tinha sido noutros momentos bem marcantes e bem recentes), o sofá confortável, o jantar estava delicioso (sim, sim, fui eu que fiz...lol) e numa de me repetir... tinha de ser com ela e com mais ninguem que via este filme.

E que filme! Que viagem, que espectáculo esquizofrénico, do ponto de vista técnico de realização, do ponto de vista genial de criação, de todos os pontos de vista possíveis.

Adorei tudo. O sentido de humor que oscila entre a sagesse e o vulgar (e que vulgar tão invulgar!), o cruzamento entre sonho e realidade, a mistura entre o sorriso dela, o cheirinho, a presença dela ao meu lado e o festim de imagens na televisão, (oh no, wait, thats me impersonating Stéphane, pero que pasa que estoy mesclando realidade con suenos, y... Je parle aussi des langues diferents?) mas acima de tudo os sonhos que me provocou, os flashbacks da minha própria vida, as introspecções despoletadas.

Quero escrever outro post com tudo de MAIS que o filme me provocou... agora quero só dizer que é fenomenal por tudo o que se passa na nossa cabeça enquanto tanto se passa no ecrã.

As duas dimensões (realidade e sonho) presentes no filme, misturaram-se com uma terceira (a minha realidade) e pelo meio ainda tocou numa quarta (os meus sonhos)... mas ai está, fica para outro post.

Obrigado Michel, mas acima de tudo obrigado Milady pelo presente (e por este momento do "passado").

Over and Out.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

More + Mais

People of this world,

Não será totalmente por coincidência que começo este (novo) blog nesta data.

Não deixa no entanto de ser curioso que em cerca de 26 anos de existência nunca liguei muito à passagem de ano, aos seus rituais, à sua celebração ou sequer ao seu significado associado às resoluções, promessas ou novas atitudes. Mas este ano é diferente...

Quero lançar um mote, um conceito para a "campanha anual" que 2008 representará na minha vida. Um estado de espírito que me permita - que me obrigue - a crescer, a mudar, a melhorar, acima de tudo a ser MAIS.

MAIS em tudo. MAIS na vontade de querer aprender. MAIS para os outros.

E por agora mais não direi nem escreverei. Vemo-nos por aqui.

Obrigado.